Ao sinal
caem
as folhas
decassílabos Homéricos
Américas
Luiz XV em XIX
fim dos passeios
devaneios
testa de meninos
equações
não é outono
a estação é gota
nota
perfume vermelho
dos olhos
abertos
da justiça
mulheres em véu
papel
pastel
seio da libertação
semeiam a estação
da fresta
luz
nas mãos
cruz
que nega
o neto
prega
o feto
a filha
quando crescer
quero a cabeça
sobre o pescoço
amizade
em morte
flores
estação ferida
aberta
aos pés
da grande árvore
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